quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amor: dor e vida


Nunca o primeiro
Sempre o último
A ser acariciado
Esse é o mal
De quem ama
E não é amado
É a sina do romântico                                                                                               
É dor...
Doí sem avisar
Doí por doer
É vontade que dá
E não passa
É cismar que no final
Tudo dará certo
É pensar como dois
É largar tudo
É sonhar
E não querer acordar
É pedir para o tempo parar
Andar devagar
É me perder em seus traços
Sem querer me achar...
É ficar sem ter o que falar,
Trocas palavras
Tropeçar no vocabulário
Isso é sofrer, sonhar, chorar e sorrir
Isso é amar...
Isso é viver.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Impuro, doce veneno



Quem disse
Que ela amou
Se enganou
A nega não deixa não
Todos podem tentar
Mas a nega
É ruim de amor
Só gosta do horror
Vixe!
Essa nega não me engana
Seu pacto se firmou
Com o capeta ela dançou
Sua essência se alterou
Mal dá para acreditar
Mas do seu feitiço e ruim de escapar
Só indo no terreiro para sanar
A nega tem ginga
Tem compasso
Traiçoeira que só ela
Vai passando de mão em mão
Deixando um rastro de destruição...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mais Amor por favor


Quero um amor que doa
Por que quando doí
Mostra que vivo está
Quero um amor
Que me faça rir e chorar
Não quero guardar
Sentimento algum
Só quero sentir
E desfrutar
O que o amor
Pode nós dar
Quem sou
Para da vida reclamar
Porém uma coisa
Faço questão de solicitar
Mais amor...
Por favor.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ingrata, doce Vida


O tolo não descansa
O tolo sempre acredita
Por causa do amor
Faz coisa que até Deus dúvida
Está sempre por perto
Movido pela paixão
Mesmo que sem ela
Às vezes fraqueja
Fica sem rumo
Porém tolo que se prese
Nunca se dá por vencido
Vive acorrentado ao amor
Até que a vida enfim
Se finde

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fantasias de um tolo







De longe eu avistei
De perto não acreditei
Que criatura era essa?
Beleza ela tinha
Mal podia olhar
Continue a me aproximar
Receio havia
Já não podia acreditar
Encantado eu estava
Delirando talvez
Ela parecia me olhar
Por um segundo talvez
Foi o suficiente
Para um tolo fantasiar

domingo, 22 de maio de 2011

Ausência de luz


No escuro me encontro
Sozinho, com medo
Me escondo de tudo
Coragem me falta
O que ei de fazer?
Já não tenho forças
para amar...
Muito menos para sofrer
Da vida já não espero
Do tempo quero rapidez
O amanhã não virá
Hoje pertenço a terra
Dela só espero paz

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Boêmia


Amizade boêmia
É uma beleza
Quando tem cerveja
E petisco na mesa
Caixa de fósforo
Vira batuque
Causo vira conto
Há sempre mais um lugar
E só colar e se sentar
Aqui a festa não tem hora para acabar