quinta-feira, 25 de novembro de 2010

E o Rio continua lindo...

 “Era uma vez uma cidade de belezas mil, com um povo de alegria sem fim. Esse povo vivia em harmonia, nada tirava sua paz. Até que então...”.

Vivemos um quadro crítico. Não há mais condições para que um cidadão possa conduzir sua vida normalmente. O Estado pouco faz. Faltam ações sociais que possibilitem uma maior interação entre o poder público e a população. Esse “espaço vazio” criado pela ausência do Estado nas comunidades cariocas faz com que o crime organizado-que de organizado não tem nada- ganhe espaço.
Devido às precárias condições de vida encontradas nas comunidades carentes do Rio de Janeiro, jovens que deveriam estar cursando a escola, ingressam na vida do crime. Infelizmente, muitos desses, nem mesmo, atingem a maioridade. Essa escolha de entrar no submundo do tráfico é revestida, com um misto de esperança e busca por poder.
Enquanto, nas favelas cariocas, esse quadro cíclico e diário não se cansa de repetir, o Estado, milagrosamente, pensa numa forma de acabar com esse transtorno para a alta sociedade carioca. A grande cúpula se reúne. Pronto, já está decidido, a ordem agora é: tirar os traficantes de suas favelas e “pacificar” o povo que ali restou.
“Até que, então, bárbaros, erguendo suas armas, travam uma batalha sem um fim prévio. Um verdadeiro duelo de Titãs: de um lado a criatura, e do outro o criador. E ainda assim o Rio continua lindo...”.


Dedicatória :  Pequena

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A República das Marionetes

Mídia: conjunto de veículos responsáveis pela disseminação da informação perante a sociedade. Está responsabilidade infelizmente nem sempre é cumprida de forma correta. Muitas vezes os interesses de terceiros acabam prejudicando a qualidade da informação.

A imparcialidade deveria ser a base dos meios de comunicação. Entretanto não é isso que ocorre. A mídia acaba agindo como agente manipulador na medida em que, explicita seu ponto de vista - ou nas entrelinhas - fazendo com que a informação seja tendenciosa. Podemos citar como exemplo as disputas eleitorais, nas quais, a mídia acaba favorecendo determinados candidatos, conforme seus interesses.

No entanto, seria utópico imaginar os veículos informacionais sem que houvesse qualquer forma de tendenciosidade. A partir, do momento em que o homem se coloca na posição de escrever, ele está sujeito a manifestar sua opinião. A parcialidade é inerente ao ser humano.

Sendo assim, percebemos que as informações veiculadas em todos os meios de comunicação são inevitavelmente parciais. Devido a este quadro, a sociedade deve buscar o máximo de informações possíveis dos mais variados meios de comunicação, pois, assim o cidadão poderá construir um senso crítico, baseado na interpretação dos diversos pontos de vista apresentados. Só assim deixaremos de ser a República das Marionetes.