Voltando para casa de ônibus (morto de fome), reparei pela janela a quantidade de bares, lanchonetes, padarias e congêneres. A partir desta percepção comecei a refletir sobre a questão da “fome”.
Esta mazela, não se perpetua por falta de alimentos, e sim pela sua má distribuição. A fome e reflexo direto
dá péssima distribuição da riqueza. Os mais abastados gozam da fartura de alimentos, enquanto que a parcela mais necessitada da população- a maior parte - sente na pele o drama da fome. Pseudos-intelectuais afirmam que a população é grande demais e não há alimentos suficientes para todos (malthusianos).
Thomas Malthus acreditava que a população crescia em progressão geométrica enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. No entanto Malthus não cogitou a modernização agrícola, que fez com que a produção aumentasse (absurdamente), tornando sua afirmação falaciosa.
Sendo assim a questão da fome vai muito além da razão entre “população/alimentos”. A profunda desigualdade, os processos longínquos (colonialismo, neocolonialismo) e os conflitos armados, são alguns dos motivos para tal quadro. É. Precisa-se de mudança urgentemente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirColocando em palavras seus pensamentos contestadores sobre o mundo? nada de conformismo! hahaha
ResponderExcluirentão, boa sorte nessa vida de blogueiro (: